1.9.08

ÊITA CABRUNCO

Primeiro pôste para o CajuNews desta nova etapa no Rio de Janeiro. Vai ser curto, mesmo, só para informar o tradicional “cheguei, tô vivo, daqui a pouco começo o trabalho novo, tô nervoso”. Em linhas bem resumidas, é isso aí. Êita cabrunco, a ficha começou a cair.

Ontem foi meu primeiro dia carioca. Digo primeiro porque como tudo tem início ou reinício, estou iniciando uma nova etapa na vida e reiniciando a vida no Rio. E tirando o nervosismo com o primeiro dia no trabalho (“Ô Zazá, bote pra lá esta porra”, né Kaká?), a ansiedade para saber como vai ser a rotina e se darei certo na mudança profissional, tudo está bem leve. Está tudo na paz.

No primeiro dia no Rio, quase tudo perfeito: café da manhã com café preto e bolo de fubá, almoço com “comidinha que filho gosta” feito pela mãe, Maraca com Fla-Flu emocionante, reencontros com amigos no estádio que perguntaram “veio só para ver o o jogo? Tá podendo...” e que acharam maneira a resposta “não, compadre, vim para ficar. Amanhã começo a trabalhar por aqui...”. Abraço, o tradicional “maneeeiro, cumpádi, tá de volta!!!” e descida da rampa do Maracanã, ao lado de 60 mil pessoas, já marcando o chope de sexta e a feijoada de sábado em Laranjeiras, “para reencontrar a galera toda, Leo”. O quase perfeito do primeiro dia ficou por conta da atuação grotesca do Obina, que perdeu três gols feitos e mais tropeçou na bola que andou, e pelo frango do Bruno. Mas o 2 a 2 até que foi legal...

Agora tenho de ir pro jornal. Fazer a barba, tomar um banho, frescão até o Centro. Tenho de chegar apresentável no primeiro dia. Então, arrumação e banho com ar condicionado. Depois, muito o que ver para aprender e tentar botar para lá a insegurança da primeira semana. O bom é que terei a companhia de uma grande amiga neste início, além de ótima jornalista. Aí, vai ficar mais fácil.

Mas para os amigos aracajuanos que acompanham este blógue e para os amigos cariocas que o lêem, “tamos aí”, para usar uma expressão antiga da vida profissional do Rio, expressão que tem bem uns oito ou nove anos. É vida que segue. E para ser bem sincero com todos, só segue em paz, leve, por causa do último dia em Aracaju.

Depois, ainda esta semana, escrevo mais.

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